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O CINEMA NAS ORGANIZAÇÕES

Há 25 anos trabalhando com Recursos Humanos, em Treinamento e Desenvolvimento no mundo corporativo, tenho experimentado as mais diversas técnicas para facilitar o aprendizado e entendimento de conceitos e principalmente de comportamentos dentro das Organizações. Simulações, estudos de caso, discussões em grupo, são metodologias muito utilizadas e eficientes, mas entre todas já vistas, não conheci técnica melhor do que o cinema para ajudar a exemplificar as atitudes e postura desejáveis ou não no dia a dia das empresas.

Programas de Liderança, Comunicação, Negociação, Feedback ou Desempenho são a todo momento representados de alguma forma nos filmes.

Discutir uma cena de um filme com olhos em um determinado tema, desperta nos participantes do treinamento um interesse especial. É fato que um filme nem sempre prende nossa atenção, mas os escolhidos para representar assuntos específicos, são sempre cenas fortes e que retratam ações do quotidiano. O interessante é que como passamos no máximo 10 minutos de filme, quando a cena acaba ainda ouvimos um: “Ahhhhhh...” Por que fica o gostinho de ‘quero mais’. Podemos também, quando há mais tempo, fazer o que chamamos de “Sessão Pipoca”, onde o filme é passado integralmente e depois as discussões giram sobre o que os personagens fizeram ou deixaram de fazer e suas consequências .

Nunca mais assisti um filme apenas com os olhos de simples espectadora. Procuro sempre considerar as relações, as falas e os comportamentos que possam contribuir no entendimento, independente do que é certo ou errado, mas sim das expectativas que as empresas têm com relação aos seus líderes, das consequências referentes às escolhas que fazemos ou ainda das inúmeras possibilidades de atuação frente às mais diversas situações.

Por exemplo... Você precisa que um grupo entenda o que é ASSERTIVIDADE... muito simples: a atuação de Antonio Banderas no filme ‘Vem dançar’. Ele é um professor de dança de salão que resolve trabalhar com adolescentes problemáticos, numa escola publica... Lá pelo meio do filme ele contracena com a diretora da escola, com um professor que quer que ele saia da escola e de um grupo de pais. Sua atitude nesta reunião é extremamente assertiva. É só mostrar a cena e perguntar...

“Então? O que vocês acharam da atitude do professor?” Pronto! Ao ouvir as percepções você constrói com o grupo o conceito esperado.

E assim com todos os outros temas...

É divertido! Experimente! Da próxima vez que assistir Shrek pense em Mudança de Paradigmas ou que assistir Patch Adams pense em Proatividade. No fim, só nos fica uma pergunta...

Afinal, é a vida que imita a arte ou a arte que imita a vida?